TRABALHOS
CIENTÍFICOS
REALIZADOS SOB
ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR JOÃO ANTONIO
PEREIRA
NO ANO LETIVO DE 2013
Moçada este é apenas um exemplo das normas utilizadas
por uma Faculdade brasileira, pode haver variações, dai a necessidade de
consultar os portais das instituições quando chegar o momento de você produzir
um trabalho científico ok?
Em caso de dúvidas me envie por e-mail janpereira_8@hotmail.com ou visite
meu blogguer www.memoriasdavidaemvida.blogspot.com
ou a FanPage http://www.facebook.com/joaoantonio.pereira.18
Boa leitura!
Normas da ABNT: uso e emprego em textos
científicos
A eficácia da comunicação científica
exige do pesquisador um modelo de padronização. Em função disso, a
normatização de textos científicos visa facilitar o processo de comunicação
no meio da comunidade científica e vem assumindo, a cada dia, uma importância
cada vez maior em decorrência das exigências do uso e do emprego correto das
normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Apesar da exigência de padronização,
existe hoje, ainda, uma certa resistência por parte dos acadêmicos quanto à
utilização de normas para apresentação de trabalhos acadêmicos devido ao
desconhecimento de sua importância e outras pela diversidade e contradição
das mesmas. O órgão nacional responsável pelo estabelecimento de normas, nas
esferas de atividades científicas, intelectuais, tecnológicas e econômicas é
a International Organization for Standardization (ISO) - Organização Nacional
de Normatização -, que é organizada com a estrutura de condições
especializadas, nos diversos ramos da ciência e da tecnologia.
No Brasil, a instituição correspondente,
que trata de traduzir e adaptar para a língua portuguesa as normas
estabelecidas pela ISO, é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
sediada no Rio de Janeiro, que é também formada de comissões técnicas. A
Comissão de Estudo de Documentação (CED) da ABNT é a responsável pelo
desenvolvimento e pela divulgação de processos normativos de documentação.
Na
elaboração desta aula, apresentaremos as principais normas da ABNT, com o
intuito de contribuir para a organização de todos os trabalhos a serem
desenvolvidos durante a sua vida acadêmica.
PRINCIPAIS MODELOS DE REFERÊNCIAS (NBR
6023/2002)
Um autor:
FORTES,
Nadabe Cardoso de Oliveira Alves. Salas
numerosas: espaço de conhecimento ou informação? Campinas:Alínea, 2000. 120p.
Um a três autores:
MARTIN,
Kenneth; SPERLING, Abraham P. Introdução
à psicologia. São Paulo:Pioneira, 1999.110p.
Mais de três autores:
COLL,
César et al. Desenvolvimento
psicológico e educação. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995. 3v.
Organizador, compilador, coordenador: quando não há
autor, mas sim o responsável intelectual, referencia-se este, seguindo da
abreviação que o caracterize, entre parênteses.
NALILI,
José Renato (Coord.)
GUARESCHI,
Pedrinho A. (Org.)
MATARAZZO,
Gabriel (Comp.)
Autor com nome espanhol e
hispano-americano: referencia-se pelo penúltimo sobrenome.
ARIAS
LÓPEZ, Mercedes. Centro
cirúrgico. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2002. 310p. il.
Autor com sobrenome unido por hífen: referencia-se da
forma como se apresenta.
VILLA-LOBOS,
Heitor. Plano de saúde. São Paulo:
Atlas, 2000. 80p.
Autor com obra publicada sob pseudônimo: referencia-se
desde que esta seja a forma adotada pelo mesmo.
DINIZ,
Julio. As pupilas do
senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263p. (Série
Bom Livro).
Autor desconhecido (Anônimo): referencia-se
pelo título.
As novidades do direito comercial. São Paulo:
Plausi, 1997. 200p.
Autor com sobrenome que indica parentesco: referencia-se
pelo nome da família.
MOREIRA
FILHO, Alonso Augusto. Psicoterapias
de inspiração psicanalíticas. Rio de Janeiro: D&PA, 1999.
2v.
EVENTOS (CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS,
ENCONTROS, ETC.)
NOME
DO EVENTO, número, ano, local. Título...
Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou
volumes.
DISSERTA ÇÕES E TESES
Exemplo:
AGUIAR,
Paulo Antonio de. Análise
dialética entre cultivares de algodoeiro herbáceo. 2003. 64f.
Tese (Doutorado em Genética e Bioquímica) - Instituto de Genética e
Bioquímica, UFU, Uberlândia, 2003.
MONOGRAFIA NO TODO SEM AUTORIA
TÍTULO.
Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou
volumes. (Coleção ou Série).
OBS.:
Primeira palavra, além dos artigos, em letras maiúsculas.
PARTE DE MONOGRAFIA (CAPÍTULOS, VOLUMES,
PÁGINAS, ETC.)
Parte sem autoria própria: quando o autor é
o mesmo do todo
AUTOR. Título. Edição.
Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou
volumes. Número(s) da(s) página(s) ou volume(s) consultado(s).
Parte com autoria própria: quando o autor
da parte é diferente do todo.
AUTOR
DA PARTE. Título do capítulo. In: AUTOR DA OBRA. Título da obra.
Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou
volumes. Número do(s) volume(s), capítulo(s), ou páginas consultadas.
Parte de eventos com autoria própria:
AUTOR
DA PARTE. Título. In: NOME DO EVENTO, número, ano, local de realização. Título... Local de
publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes. Número
da(s) página(s) ou volume(s) consultados.
PERIÓDICOS COMO UM TODO
MEMÓRIAS
DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 1909 -
Trimestral
PERIÓDICO CONSIDERADO EM PARTE
Fascículos e suplementos:
TÍTULO
DA COLEÇÃO. Local de publicação: Editora, numeração do volume, numeração do
fascículo, data. Número de páginas. Tipo de fascículo.
Artigos em revistas:
AUTOR
DO ARTIGO. Título do artigo. Título
da revista, local de publicação, volume, número, página
inicial e final do artigo, mês e ano.
Exemplo:
TOURINHO
NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex
- Revista Jurídica, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997.
Artigos em formato eletrônico:
AUTOR
DO ARTIGO. Título do artigo. Título
do periódico, Local, volume, fascículo, páginas, data.
Disponível em: [endereço eletrônico] Acesso em: dia mês e ano (para
documentos on-line).
Exemplo:
REZENDE,
Yara. Informação para negócios, os novos agentes do conhecimento e a gestão
do capital intelectual.
Ciência da Informação Online, Brasília, v. 31, n. 2, 2002.
Disponível em: [www.ibict.br/cionline]. Acesso em: 30 nov. 2002.
Artigos em jornais:
AUTOR
DO ARTIGO. Título do artigo. Título
do jornal, local de publicação, dia, mês e ano. Título do
caderno, seção, páginas do artigo e coluna.
Exemplo:
NAVES,
Antunes. Os Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo.
São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
DOCUMENTOS JURÍDICOS (LEIS, DECRETOS,
PORTARIAS, ETC.)
LOCAL (país,
estado ou cidade). Título (especificação da legislação, número, data).
Ementa. Indicação da
publicação oficial, local, volume, número, páginas, dia, mês
e ano. Seção e parte (se houver).
|
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS CONFORME NBR 6023 (ABNT, 2002)
CD-ROM e Disquete
Referência
do documento. Descrição física do meio eletrônico.
On-line:
Referência
do documento. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data de
acesso, hora, minutos e segundos.
Exemplo:
RIBEIRO,
P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frameartig.html>. Acesso em:
10 set. 1998.
E-mail:
Nome
do remetente. Assunto
[mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <endereço eletrônico do
destinatário> em "data de recebimento".
Exemplo:
ACCIOLY,
F. Publicação
eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <mtmendes@uol.com.br> em 26
jan. 2000.
Programa de computador
AUTOR.
Nome do programa. Versão. Local: Editora, ano de publicação. Descrição física
do meio eletrônico.
Exemplo:
MICROSOFT Project
for Windows 95, version 4.1: project planning software. [S.I.]: Microsoft
Corporation, 1995. Conjunto
de programas. 1 CD-ROM.
Eventos (congressos, conferências, encontros, etc) em
meio eletrônico.
NOME DO EVENTO, número., ano, local do
evento. Anais
eletrônicos... Local de publicação: Editora, ano de publicação.
Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.
|
IMAGEM EM MOVIMENTO (VIDEOCASSETE, FILME DE LONGA
METRAGEM EM VHS E DVD)
Videocassete:
TÍTULO. Diretor. Produtor. Local:
Produtora, ano, descrição física (duração), sistema de reprodução, indicadores
de som, cor.
Filme de longa metragem em VHS
TÍTULO. Diretor. Produtor. Roteiro. Elenco.
Local: Produtora, ano. Especificação do suporte em unidades físicas (duração),
sistema de reprodução, indicadores de som., cor.
Filme de longa metragem em DVD.
TÍTULO. Direção. Produção. Intérpretes.
Roteiro. Música. Local: Produtora, data. Descrição física (duração), color.,
produzido por. Baseado em. Autor
DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS (ATLAS, MAPAS, GLOBO,
FOTOGRAFIA AÉREA E OUTROS)
Atlas:
TÍTULO.
Local: editora, data. Descrição física. Escala.
Mapa:
AUTOR(S). Título. Local: Editora, ano de
publicação, especificação do material, cor, medidas. Escala.
Fotografia Aérea:
AUTOR(S). Título. Local: Editora, data,
especificação do material, cor, medidas. Escala.
DOCUMENTOS SONOROS
NO TODO (DISCOS, CD, CASSETE, ROLO, ENTRE OUTROS)
COMPOSITOR(es) ou Intérprete(s). Título. Local:
Gravadora (ou equivalente), data. Especificação do suporte.
DOCUMENTOS NÃO PREVISTOS NA NBR 6023 (ABNT, 2002)
Resumo do artigo publicado em abstract:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico que publica o
resumo, local de publicação, número do volume, número do
fascículo, número da página, data de publicação. Nota indicando em que
periódico o artigo é publicado integralmente, local de publicação, volume,
fascículo, página inicial e final, ano de publicação.
Anais de eventos publicados em periódicos:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico,
local de publicação, volume, fascículo, página inicial e final, data de
publicação. Nota indicando em qual evento foi apresentado.
ENTREVISTAS
ENTREVISTADO. Assunto ou título do programa.
Local da entrevista, entidade onde ocorreu o pronunciamento, data em que a
entrevista foi concedida. Nota indicando o nome do entrevistador.
INFORMAÇÃO VERBAL
AUTOR DO DEPOIMENTO. Assunto ou título.
Local do depoimento, instituição (se houver), data em que a informação foi
proferida. Nota indicando o tipo de depoimento (conferência, discurso, anotação
de aula).
CORRESPONDÊNCIAS
(CARTAS, BILHETES, TELEGRAMA, FAX)
REMETENTE. [Tipo de correspondência] data, local e
emissão [para] destinatário, local a que se destina. Número de páginas. Assunto
em forma de nota.
PORTARIAS NÃO
PUBLICADAS
ENTIDADE COLETIVA RESPONSÁVEL. Tipo de documento,
número do documento, data. Ementa original ou elaborada. Número de folhas ou
páginas.
PROGRAMA DE
TELEVISÃO E RÁDIO
TEMA.
Nome do programa,
cidade: nome da TV ou rádio, data de apresentação do programa. Nota
especificando o tipo de programa (rádio ou TV).
REFERÊNCIA OBTIDA VIA BASE DE DADOS
Referência do documento. Notas de via de
acesso: Nome da entidade responsável, ano de obtenção.
REFERÊNCIA OBTIDA VIA BASE DE DADOS EM REDE ELETRÔNICA
Referência do documento. Nota de via de
acesso: Nome da entidade responsável, ano de obtenção. Disponível em:
<endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.
DICAS PARA O ENTENDIMENTO DAS NORMAS DE REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA DA ABNT.
• Siga sempre a ordem apresentada nas
normas para as referências bibliográficas, isto é, não mude, por exemplo, o
local da editora, colocando-a depois do nome do autor.
CERTO: SCHWARZ, R. Duas meninas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1997.
ERRADO: SCHWARZ, R. Duas meninas.
Companhia das Letras, São Paulo, 1997.
• Mantenha a pontuação apresentada nas
normas. Os dois pontos, a vírgula e o ponto e vírgula indicam a ordem das
informações.
• O subtítulo das obras deve ser sempre em
formato normal, depois dos dois pontos, sem negrito, itálico ou sublinhado:
EXEMPLO: GRANJA, L. Machado de Assis:
escritor em formação (à roda dos jornais). Campinas, SP.: Mercado de Letras;
São Paulo: Fapesp, 2000.
• Observe no exemplo acima que quando o
local da editora é de uma cidade de um estado, especifica-se o nome da cidade e
a sigla do estado. Quando uma obra é publicada por mais de uma editora, devem
constar os nomes de pelo menos duas editoras, dando preferência àquela que
aparece em destaque na folha de rosto do livro.
• Quando a referência for de um capítulo de
livro, coloca-se primeiramente o nome do capítulo e depois a expressão
"In:" para indicar em que livro se encontra o capítulo, não se
esquecendo de colocar os números das páginas iniciais e finais do mesmo:
EXEMPLO:
FERREIRA, E. F. C. Cenas culturais da
capital do segundo império. In: Para
traduzir o século XIX: Machado de Assis. São Paulo: Annablume;
Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2004. p. 41-72.
Observe que o "p." de página(s),
embora venha depois do ponto final do ano, ele deve ser grafado em minúscula.
Não escreva p. 41 a 72.
CORRETO: p. 41-72
ERRADO: p. 41 a 72 ou pp.
• Para indicar os organizadores,
coordenadores ou editores de uma obra, NUNCA use a abreviatura no plural e use
sempre a primeira letra em maiúscula:
Mais de um organizador, coordenador ou
editor, citar os nomes dos três participantes. Com mais de três, citar apenas o
nome do primeiro que aparece na capa do livro, não precisando colocar em ordem
alfabética os sobrenomes dos autores (pode acontecer de coincidir com a ordem
alfabética) e usar a expressão latina "et.al" (= e outros), sem
itálico ou negrito.
CERTO: CHALHOUB, S.; PEREIRA, L. A. de M.
(Org.) A história contada: capítulos de história social da literatura no
Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
ERRADO: CHALHOUB, S.; PEREIRA, L. A. de M.
(orgs.). A história contada: capítulos de história social da literatura no
Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
Atenção: Observe que depois da abreviatura
deve-se colocar o ponto final dentro do parêntese e também depois deste. Ex:
(Org.).
• NÃO coloque aspas nem nos títulos dos
capítulos e nem nos das obras. Essa observação é válida para a apresentação de
textos digitados. Em textos manuscritos, os títulos dos capítulos devem vir
entre aspas e apenas o título da obra deve ser sublinhado, mantendo o subtítulo
sem o sublinhado.
REFERÊNCIA DIGITADA: CARVALHAL, Tânia F.
Comparatismo e interdisciplinaridade. In: O próprio e o alheio: ensaios de literatura
comparada.
REFERÊNCIA MANUSCRITA: CARVALHAL, Tânia F. "Comparatismo e interdisciplinaridade". In: O próprio e o alheio: ensaios de literatura comparada.
REFERÊNCIA MANUSCRITA: CARVALHAL, Tânia F. "Comparatismo e interdisciplinaridade". In: O próprio e o alheio: ensaios de literatura comparada.
AO CITAR O TÍTULO DE
UMA OBRA EM UM MANUSCRITO, NÃO COLOQUE ASPAS, APENAS O SUBLINHE.
• Os títulos de obras podem ser sublinhados
ou grafados em negrito ou itálico. Porém, deve-se optar por um desses tipos e
mantê-lo do início ao final do seu trabalho.
• A relação das obras utilizadas na
elaboração de um trabalho deve ser apresentada em ordem alfabética pelo
sobrenome do autor.
• As REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
correspondem aos textos que foram, EFETIVAMENTE, utilizados no corpo do
trabalho, ficando para a BIBLIOGRAFIA, os títulos que foram consultados, mas
que não foram utilizados, funcionando assim como indicação de leitura
complementar.
• Não copie os dados constantes nas fichas
catalográficas dos livros, pois não correspondem à ordem estipulada pela ABNT
para referências bibliográficas. Por exemplo: quando aparece o número da edição
- 2ª - na referência bibliográfica, ela deve aparecer dessa maneira: 2.ed.
Quando for primeira edição, NÃO se deve colocá-la. A simples ausência do número
da edição significa que é a primeira.
O TRABALHO DA
CITAÇÃO
SOBRE A FORMATAÇÃO
DE CITAÇÕES
• Até três linhas, a citação deve ser
incorporada ao texto, aparecendo entre aspas, em fonte normal, isto é, não
use nem itálico, nem negrito e nem sublinhado.
EXEMPLO: Ao escrever sobre a
popularização do futebol no Rio de Janeiro, Leonardo Pereira explica a origem
do foot-ball: "esporte de origem inglesa que logo cairia no gosto das
rodas elegantes da cidade. [...] o jogo é rapidamente assumido por grupos de
jovens estudantes que voltavam do velho continente trazendo as novidades do
tão moderno esporte".
Os colchetes [ ] significam que se
suprimiram algumas palavras do texto utilizado.
• Com mais de três linhas, a citação deve
ser destacada do texto, sem aspas, em fonte 10, EXEMPLO: espaço simples
A essa ambigüidade do termo
interpretante, VIEIRA acrescenta outras antinomias, tais como:
PRATICANDO A CITAÇÃO: tesoura e cola
Uma das maiores dificuldades encontradas
pelos estudantes quando têm de escrever um artigo científico, um ensaio ou um
texto argumentativo, é saber escolher uma citação que não destoe do
raciocínio que vem sendo desenvolvido no decorrer da escrita. Como a citação
é um fragmento de um outro texto, um recorte, a escolha tem de ser bem feita.
Nenhum texto argumentativo se escreve sem uma referência a outro texto. Para
que um texto seja considerado científico deve conter citações, pois essas
comprovaram a pesquisa realizada. A citação denota o diálogo com os autores
utilizados na escrita de um outro texto, num processo intertextual. Os
trechos citados traduzem as leituras feitas pelo novo autor, traçando um
perfil da linha de seu pensamento.
Antoine Compagnon, em seu brilhante livro
sobre o trabalho da citação12, utiliza a metáfora da tesoura para
explicar como funciona a citação. Como uma costureira, o produtor de um texto
argumentativo, vai se apropriar de um fragmento de um outro texto, cortando-o
com uma tesoura e colando-o em outro texto. É preciso entender que esse
diálogo com o outro é imprescindível e em nada diminui o valor da outra obra,
ao contrário, enriquece-a. Porém, a fonte deve ser obrigatoriamente citada. A
leitura do livro de Compagnon é essencial para o pesquisador, pois esclarece
o que é citar e como citar, vindo "preencher uma lacuna na bibliografia
teórica sobre a escrita como prática da intertextualidade." Nas palavras
de Eneida Maria de Souza:
Observe no trecho abaixo recortado do
ensaio do sociólogo, Octávio Ianni, intitulado "Sociedade e
Literatura" (1999) como o ensaísta introduz e comenta as citações
escolhidas para problematizar, como comenta Marisa Lajolo, "algumas das
relações possíveis entre literatura e sociedade".
As narrativas literárias e sociológicas
adquirem níveis excepcionais, tornando-se propriamente não só notáveis, mas
clássicas, quando os seus autores lidam criativamente com a paixão, a
intuição e a imaginação. Talvez todas tenham algo em comum, na medida em que
todas estão impregnadas de fabulação.
É óbvio que a atividade intelectual do
cientista social geralmente está referida à "realidade". Lida com
fato e evidência, dado e significado, nexo e processo, hierarquia e estrutura,
diversidade e desigualdade, continuidade e descontinuidade, ruptura e
transformação. Já que a realidade é complexa, intrincada, opaca e infinita, a
reflexão é levada a taquigrafar e selecionar, para compreender e explicar, ou
esclarecer. Nesse percurso, a despeito de todo o rigor da pesquisa e
reflexão, ocorre sempre e necessariamente a decantação. A realidade nunca
aparecer na interpretação, a não ser figurada e significativamente, por suas
articulações, nexos e tensões que se depreendem ou constroem logicamente.
Sim, a metamorfose da pesquisa em
narração, ou conceito, categoria e interpretação, é sempre um processo no
qual entra a imaginação. Não se trata da imaginação solta e inocente, mas
instigada pelos enigmas das relações, nexos, processos, estruturas, rupturas
e contradições que povoam a reflexão. Nesse sentido é que a interpretação
científica mobiliza rigor e precisão, tanto quanto paixão e inspiração.
A paixão e a intuição podem ser as estradas pelas quais se chega à fabulação, território no qual se realizam tanto o conhecimento como a fantasia, tudo isso traduzido em narração. Narra-se para interpretar e fabular, ou para construir categorias e alegorias. Essa parece ser uma faculdade desenvolvida universalmente, ainda que segundo diferentes linguagens, parâmetros, modelos, paradigmas ou estilos14.
APÓS A LEITURA DESSE TEXTO, PODE-SE
PERCEBER COMO A ESCOLHA DA CITAÇÃO DEVE SER HARMONIOSA, NÃO PODENDO “QUEBRAR”
O PENSAMENTO QUE VEM SENDO DESENVOLVIDO PELO AUTOR.
|
||||
12 COMPAGNON, 1996.
14Trecho retirado da orelha do livro O trabalho da citação, de Antoine Compagnon. |
1. NORMAS PARA
ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA
1. PRÉ-TEXTO – (precede o texto
e auxilia na identificação do trabalho)
1.1.
Capa
(obrigatório)
1.2.
Folha de
Rosto (obrigatório)
1.2.1
Ficha Catalografica (obrigatório)
1.3.
Folha de
Aprovação (obrigatório)
1.4.
Errata
(opcional)
1.5.
Dedicatória
(opcional)
1.6.
Agradeciment2o
(opcional)
1.7.
Epígrafe
(opcional)
1.8.
Lista de
Tabelas (opcional)
1.9.
Lista de
Abreviaturas e Siglas (opcional)
1.10.
Lista de
Símbolos (opcional)
1.11.
Sumário
(obrigatório)
2. TEXTO – (parte do trabalho
onde a pesquisa é exposta)
2.1. Resumo e Palavras-chave
2.2. Introdução
2.3. Desenvolvimento
2.4. Considerações finais
3. PÓS-TEXTO – (completa as
informações do texto)
3.1. Referências Bibliográficas (obrigatório)
3.2. Anexos (opcional)
3.3. Apêndices (opcional)
1. PRÉ-TEXTO
1.1. Capa - (obrigatório)
Os elementos que devem constar na capa do
projeto são: nome da
instituição, nome do curso, nome do autor, título do trabalho, cidade, mês e
ano. Devem ser apresentados na ordem em que foram citados.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA
GRANDE DOURADOS
AUTOR
(Times New Roman - tamanho 14- Negrito –centralizado).
*
(Modelo de Capa para todos trabalhos. Mais de um autor, colocar apenas nome do
coordenador)
TÍTULO
(Times New Roman - tamanho 16 – Negrito – centralizado).
(Se houver Subtítulo,
colocá-lo em Fonte Normal e tamanho 14)
Dourados (tam. 14-Negrito – centralizado)
2007
(2,0
cm)
1.2. Folha de Rosto
(obrigatório)
A folha de rosto contém o nome do aluno, o título do
trabalho, as informações referentes ao nível do trabalho (monografia,
dissertação ou tese), a finalidade, o curso, o período e a turma, bem como o
nome do (a) professor (a) orientador (a).
CENTRO
UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
AUTOR (ES)
( tam. 14 – Normal –
centralizado)
TÍTULO
(Times New Roman - tam. 16 - Normal – centralizado).
Monografia apresentada a Faculdade de
___________________, Curso de ____________ do Centro Universitário da Grande
Dourados – UNIGRAN, para obtenção do Grau de Graduado em
___________________________, Habilitação em __________________.
Orientador:
Professor(a).............................
Obs. No verso da Folha de Rosto deverá conter a ficha
catalográfica, (organizada pela Biblioteca, por solicitação do orientador e
acadêmico).
Dourados (tam. 12 - Normal – centralizado)
2007
(2,0 cm)
1.3. Folha de Aprovação
Contém data de aprovação, nome dos examinadores e local
para assinatura deles, que devem estar distribuídos de maneira homogênea.
A folha de aprovação, a capa e a
folha de rosto devem ser configuradas respeitando o padrão 3cm na borda
superior e margem esquerda, 2cm na borda inferior e margem direita.
Monografia defendida e
aprovada, em ___ de ____________________ de 200__, pela banca examinadora:
__________________________________________________________________
Professora Doutora
............
Orientadora
__________________________________________________________________
Professor Doutor
............
Professor do Curso de
......
__________________________________________________________________
Professora Mestre
............
Professora do Curso de
..........
1.4. Dedicatória (opcional)
Constitui-se em uma página
onde o autor agradece pessoas e instituições que contribuíram de forma relevante
para o trabalho, presta-se uma homenagem. Inserido na parte inferior à direita
da página.
1.5.
Agradecimentos (opcional)
Folha em que o(a)
pesquisador(a) indica o apoio pessoal e financeiro recebido durante a confecção
do trabalho.
|
1.6.
Epígrafe (opcional)
Folha em que
o(a) pesquisador(a) apresenta uma citação, com indicação de autoria,
relacionada com a temática desenvolvida no trabalho apresentado. Insere-se na
parte inferior à direita da página.
|
1.7.
Sumário (obrigatório)
Sumário é a
enumeração das principais partes da monografia, na ordem em que aparecem no
corpo do trabalho.
|
2. TEXTO
2.1. Resumo
e Palavras-Chave
Conforme a NBR 14724 (2002,
p.2) o resumo na língua vernácula consiste na apresentação “[...] concisa dos
pontos relevantes de um texto [...]”. Constitui-se em “[...] uma seqüência de
frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não
ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas
do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a
NBR 6028” (NBR 14724, 2002, p.4). Deve-se apresentar palavras chaves, depois de
dois espaços abaixo do corpo do texto do resumo, no mínimo de três palavras e
no máximo de seis palavras.
1. O resumo contendo no máximo
500 palavras, deve ser digitado em cor preta, espaço 1 entre linhas, letra time
new roman, tamanho 12.
2.
O título do trabalho deve estar na 1ª linha em letra
maiúscula e negrito;
3.
Na 2ª linha, iniciar o texto do resumo em um único
parágrafo, sem citações bibliográficas, tabelas, gráficos, ou qualquer outro
destaque;
4.
O resumo deverá especificar, claramente, um introdução,
os objetivos, a fundamentação, a metodologia, os resultados e as conclusões;
5.
Palavras Chaves.
2.2. INTRODUÇÃO
(letra 12, caixa alta)
Formulação clara e simples do
tema de investigação. Deve constar a relevância do assunto, os objetivos do trabalho, a revisão
da literatura referente a trabalhos anteriormente publicados, a fim de situar o
tema da pesquisa desenvolvida. A introdução deve ainda esclarecer o tema do
trabalho e o raciocínio a ser desenvolvido na sua elaboração.
A introdução é a parte inicial
do texto, onde devem constar:
a)
O tema que será desenvolvido no texto (delimitando e
contextualizando o assunto; apresentando o ponto de vista sob o qual o assunto
será tratado – referencial teórico);
b)
Os objetivos da pesquisa (objetivo geral do texto e
seus possíveis objetivos específicos);
c)
As justificativas da escolha do tema (mostrando a
relevância acadêmica, a relevância social, o interesse pessoal em relação ao
assunto, a viabilidade e as limitações em relação ao desenvolvimento do tema);
d)
A metodologia e técnicas (s) empregadas;
e)
A estrutura do desenvolvimento do texto (o roteiro que
indica as partes que compõem o texto, porém sem antecipar os resultados do
trabalho).
Lakatos e Marconi (1996),
relatam que a introdução é a apresentação do trabalho, abrange:
1.
Explicitação da pesquisa realizada: exposição
clara sobre a natureza do problema focalizado, juntamente com as questões
específicas relacionadas com ele. Cada divisão principal do problema deve ser
apresentada em um capítulo.
2.
Significado da pesquisa: explicações sucintas,
mas suficientes, que demonstrem a relevância da pesquisa e a razão pela qual
foi levada em consideração.
3.
Objeto Investigativo: especificação do tema
geral em torno do qual a pesquisa foi realizada; justificativa da escolha,
indicando também lacunas no conhecimento científico.
4.
Aspectos Teóricos: referência na teoria de base
na qual o trabalho se apoiou.
5.
Definições Operacionais Utilizadas: definição
cuidadosa dos termos importantes, utilizados na pesquisa, a fim de que o leitor
possa compreender os conceitos sob os quais a pesquisa se desenvolveu.
Deve oferecer uma visão clara
e simples do trabalho, informando:
û Natureza
e importância do trabalho;
û Justificativa
da escolha e delimitação do tema;
û Relação
do tema com o contexto social;
û Objetivo
do trabalho;
û Definições
e conceitos envolvidos
û Organização
e distribuição dos tópicos.
2.3.
Desenvolvimento
Parte
principal do trabalho monográfico que contém a apresentação ordenada e
detalhada da pesquisa efetuada. Apenas este item deve ser dividido em
capítulos, de acordo com a abordagem do tema e metodologia utilizada.
A organização do texto será
determinada pela natureza do trabalho e alguns capítulos poderão ser
dispensados. Exemplificando: em uma monografia, capítulos como Resultados podem
ser suprimidos, até porque em trabalhos dessa natureza podem não existir coleta
de dados e o respectivo tratamento estatístico.
O desenvolvimento não é
padronizado, porém, devem estar presentes:
û Exposição:
processo pelo qual são analisados os fatos ou apresentadas as idéias.
û Argumentação:
defesa da validade das idéias através dos argumentos, ou seja, do raciocínio
lógico, das evidências obtidas, de maneira ordenada (metodologia e métodos de
trabalho), incluindo-se uma classificação e hierarquia nas subdivisões dos
títulos e subtítulos.
û Discussão:
consiste na comparação das idéias, refutando-se ou confirmando-se os argumentos
apresentados, mediante o exercício de interpretação dos fatos e idéias
demonstradas.
2.4.
Considerações finais
Parte final do texto em que
o(a) pesquisador(a) apresenta considerações condizentes com os objetivos, a
abordagem teórica e metodológica desenvolvida no trabalho. Deve-se ressaltar a
contribuição da pesquisa realizada.
3. PÓS-TEXTO
3.1. Referências
Consiste em apresentar, de
acordo com a NBR – 6023 (ABNT, 2000, p. 2), em forma de referência, o conjunto
de publicações (livros, revistas, teses, dissertações e outras fontes)
utilizado para a elaboração do projeto. A bibliografia deve ser organizada em
ordem alfabética, digitada, usando espaço simples entre linhas e espaço duplo
para separar as obras contidas na bibliografia em si.
A palavra bibliografia deve
aparecer em letras maiúsculas, negritadas, centralizada na linha a oito
centímetros da borda superior.
As referências são alinhadas
somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente
cada documento.
A entrada – expressão ou
palavra que encabeça uma informação bibliográfica (sobrenome do(s) autor (es),
primeira palavra de um título, entidade coletiva, título de periódico, nomes
geográficos, etc...) – deve ser apresentada em letras maiúsculas.
Na entrada de obras de um
mesmo autor, referenciadas sucessivamentes, deve ser substituída por um traço
sublinear, equivalente a seis espaços.
REGRAS GERAIS DE
APRESENTAÇÃO
û
Existe uma seqüência padronizada para a
colocação dos elementos essenciais e complementares.
û
As referências devem ser alinhadas apenas na
margem esquerda.
û
Os recursos tipográficos (negrito, itálico ou
grifo) deverão ser utilizados de forma padronizada em todas as referências
mencionadas.
3.2. Anexos
“Texto ou documento não
elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração’
(NBR 14724, 2002, P. 2).
“O(s) anexo(s) são
identificados por letras maiúsculo consecutivas, travessão e pelos respectivos
títulos” (NBR 14724, 2002, p. 5).
Exemplos:
ANEXO A – Representação
gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em
regeneração – Grupo de controle I (Temperatura....)
ANEXO B – Representação
gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em
regeneração – Grupo de controle II (Temperatura...)
Deve constar: centralizado,
fonte Times New Roman, tamanha 12, maiúscula, negrito. Após entrelinha dupla.
3.3. Apêndices
“Texto ou documento elaborado
pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade
nuclear do trabalho” (NBR 14724, 2002, p. 2).
“O(s) apêndice(s) são
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos
títulos” (NBR 14724, 2002, p. 5).
Exemplos:
APÊNDICE A – Avaliação
numérica de células inflamatórias totais aos quatros dias de evolução.
APÊNDICE B – Avaliação de
células musculares presentes nas caudas em regeneração.
Deve constar: centralizado,
fonte Times New Roman, tamanho 12, maiúsculas, negrito. Após entrelinha dupla.
Conforme o exemplo.
|
O autor é responsável pela
observação dos padrões e normas relativas à apresentação gráfica do trabalho
didático.
Recomendam-se as seguintes
diretrizes:
ä Formato:
(NBR 14724/02, seção 5.1):
O texto deve ser apresentado
em papel branco, formato A4 (21cm x 29,7 cm).
Digitado no anverso da folha,
em tinta cor preta, com exceção de ilustrações.
Para a digitação, utiliza-se
fonte Times New Roman, tamanho 12 para o texto e 10 para citações
longas, notas de rodapé, legenda das ilustrações e tabelas.
ä Margem
(NBR 14724/02, seção 5.2 e NBR 10520/02, seção 5.3):
Superior: 3 cm
Esquerda: 3 cm
Inferior: 2 cm
Direita: 2 cm
Margem de parágrafo: 2,0 cm a
partir da margem esquerda
Margem de citação longa: 4,0 cm a
partir da margem esquerda
ä Espaçamento
(NBR 14724/025, seção 5.3):
Espaçamento 1,5 cm: para o
corpo do texto.
Espaçamento simples: para
citações longas, bibliografia, ficha catalográficas e legendas
Entre as referências – espaço
1,5cm.
Entre títulos das seções e
subseções e o texto que os sucede e precede – dois espaços 1,5cm.
Entre indicativo numérico e
título de seções e subseções – 1 espaço de caractere.
ä Títulos
ou capítulos das partes:
Devem ser separados do texto
que os precede e devem ser iniciados em folha própria não numerada, digitados
em espaço 1,5cm, centralizado e em negrito.
Os títulos de cada seção devem
ser sempre precedidos de um indicativo (número ou grupo numérico) representado
por algarismos arábicos e usados seqüentemente a partir de 1 (um).
ä Paginação
(NBR 14724/02, seção 5.4 e 5.5):
Conta-se todas as folhas a partir
da folha de rosto.
Numeração deve aparecer em
algarismos arábicos e é registrada apenas a partir da primeira folha da parte
textual. Incluindo-se de forma contínua, apêndices e anexos, se houver. O
número das folhas deverá figurar ao alto, em fonte tamanho 10, a 2,0 cm da
borda superior direita, fazendo-se coincidir o último algarismo com a margem
direita do texto.
Obs. Os títulos sem indicação numérico
(errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas,
resumos, sumário, referências, glossário, apêndices, anexos e índice) – devem
ser centralizados.
Citações,
Sistemas de Chamadas e Notas de Rodapé (NBR 10520/02)
ä Notas
de rodapé:
Notas de rodapé são as que
aparecem ao pé das páginas em que são mencionadas. Servem para abordar pontos
que não devem ser incluídos no texto para não sobrecarrega-los. Podem ser:
a) notas de conteúdo, que
evitam explicações longas dentro do texto, prejudiciais à linha de
argumentação, podendo incluir uma ou mais referências;
b) notas de referência, que
indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto
foi abordado;
c) notas de esclarecimento ou
explicativas são usadas para apresentação de comentários, explanações ou
traduções que não possam ser incluídas no texto por interromper a linha de
pensamento. Devem ser breves, sucintas e claras.
Sempre que for utilizar notas
de rodapé, deve se observar o seguinte:
a) a chamada é feita por
algarismos arábicos, colocados entre par|enteses, entre colchetes ou acima da
linha do texto;
b) a numeração das notas de
rodapé é sempre em ordem crescente dentro do mesmo documento;
c) no texto, o número deve figurar após o
sinal de pontuação que encerra uma citação direta, ou após o termo a que se
refere;
d) a nota de rodapé deve ser
escrita em espaço simples e letra menor que a do texto;
e) entre uma nota e outra se
observa o espaço duplo.
Se o autor é citado várias
vezes no texto, na primeira nota, coloca-se a citação da obra com referência
completa. Na segunda, insere-se a expressão latina ibidem ou ibid (= na mesma
obra), que indica que a obra citada é a mesma imediatamente anterior. Deve ser
indicada na mesma página ou folha de citação a que se refere.
A expressão idem ou id. Aponta
obras do mesmo autor anteriormente citado. Indica-se na mesma página ou folha
de citação a que se refere.
A expressão op. cit. (= obra
citada) é usada no caso de ocorrerem citações que se repetem, mas intermediadas
por outros autores. Indica-se na mesma página ou folha da citação a que se
refere.
A expressão apud (= citado
por, segundo, conforme) indica um autor citado por outro autor.
ä Citações
:
A Norma Brasileira
Registrada/NBR 10520, da Associação Brasileira de Normas Técnicas / ABNT, fixa
as condições exigíveis para a representação de citações de documentos (ABNT
2002).
Segundo a referida NBR,
denomina-se citação a menção, no texto, de informação colhida de outra fonte,
para esclarecimentos do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o
que se afirma, ou seja, para corroborar as idéias desenvolvidas pelo autor ao
decorrer do seu raciocínio.
As citações podem ser diretas
ou indiretas e sua obtenção pode ser dada por meio de documentos ou canais
informais. As fontes tiradas as citações devem ser indicadas, no texto, por um
sistema numérico ou autor-data.
Tipos e formas de citação.
a) Citação
direta: é a transcrição literal de um texto ou parte dele,
conservando-se a grafia, pontuação, uso de maiúsculas e minúsculas e idioma. É
usada somente quando um pensamento significativo for particularmente bem
expresso, ou quando for absolutamente necessário e essencial transcrever as
palavras do autor.
a.
Citação curtas (de até três linhas):
transcritas entre aspas, incorporadas ao texto, sem destaque tipográfico, com
indicação das fontes de onde foram retiradas, conforme de sistema de chamada
adotado.
Exemplo:
Na análise dos qualitativos,
a ênfase no significado que os indivíduos atribuem às experiências ou fenômenos
é indispensável, com bem destaca Minayo (1999, p.11), enfatizando que
“[...]quando se trata da análise dos achados das pesquisas de desenho
qualitativo, sua concentração nos significados é absoluta”
-
Citações longas (com mais de três linhas): deve
aparecer em parágrafo distinto, a quatro centímetros da margem do texto, recuo
da margem esquerda, terminando na margem direita. Deve ser apresentada sem
aspas, grafada em tipo tamanho 10 e com espaçamento simples de entrelinhas, de
acordo com a NBR /14742 (2001).
Exemplo:
O fato do mercado de trabalho ter evidentemente se
tornado um sistema inadequado para resolver ao mesmo tempo o problema da
produção e da distribuição naturalmente não justifica sentimentos de triunfo
inspirados pelas teorias da crise ou do colapso. Isto porque não há perspectiva
de uma lógica alternativa de utilização e manutenção da força de trabalho (com
a qual a teoria marxista da crise implicitamente sempre contou); ao contrário,
predomina algo mais semelhante a um desamparo estrutural. (OFFE, 1994, p.85).
Omissões em citação: são permitidas quando não
alteram o sentido do texto ou frase. São indicadas pelo uso de reticências,
entre ou barras [...]. Quando se tratar de poema ou texto teatral, quando uma
linha ou mais for omitida, a omissão é indicada por uma linha pontilhada.
Ênfase ou destaque em citação: Para destacar
palavras ou frases em citação, usa-se o grifo nosso após a indicação da
fonte. Quando o destaque for do autor consultado, usa-se a expressão grifo do
autor.
Incorreção de citação: no caso de detectar alguma
incorreção ortográfica ou gramatical ou incoerência no texto, este deve ser
transcrita como se apresenta, podendo ser acrescentada, logo após o erro
detectado, a expressão latina (sic) entre parênteses, evidenciando, assim, que,
o erro já constava no texto original.
Citação em rodapé: deve vir sempre entre aspas,
independente de sua extensão, grafada em tipo menor e em espaço simples.
b) Citação
indireta: transcrição livre do texto, ou seja, é a expressão da idéia
de outro autor, com palavras próprias do autor do trabalho. O nome do autor
citado vem entre parênteses, seguido da data. É facultativa a menção da página
caso a fonte original de informação encontre-se em uma única página.
Exemplo:
A lei não pode ser vista como
algo passivo e reflexivo, mas como uma força ativa e parcialmente autônoma, a
qual mediatiza as várias classes e compele os dominantes a se inclinarem às
demandas dos dominados (GENOVESE, 1974).
c) Citação
de citação: é a menção a um documento ao qual não se teve acesso, mas
do qual se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Só deve ser
usada diante da total impossibilidade de acesso ao documento original. A
indicação é feita pelo nome do autor original, seguido da expressão “citado
por” ou “apud” e do nome do autor da obra consultada. Somente o autor da obra
consultada é mencionado nas referências bibliográficas.
Exemplo:
Segundo Hall e Stocke,
citados por Lamounier (1984, p. 300), os fazendeiros, a partir da metade do
século, já supunham que a força de trabalho escrava teria que ser substituída.
“Indivíduos que se sentem
como uma espiga insignificante na máquina, se comportarão como uma espiga numa
máquina, não produzindo idéias que trarão mudanças” (GARDNER apud FINI, p. 16).
d) Citação
de dois autores: quando o trabalho é construído por dois autores, o
nome dos autores aparece como fonte pesquisada seguindo a ordem de publicação
na obra, separada pela letra ‘e’.
Exemplo:
De acordo com Nérie e
Cachioni (1999, p. 113), “a população idosa é a de maior crescimento
proporcional, hoje, no Brasil”.
e) Citação
de três ou mais autores: quando
o trabalho é construído por três autores ou mais, o nome do primeiro autor
aparece como fonte pesquisada seguida por ‘et all’ ou ‘e colaboradores’.
Exemplo:
Azevedo e colaboradores (ou
et all) (1998, p. 35), descrevem que “da perspectiva marxista, o âmbito dos
problemas é translado do campo da idéia e do religioso para o campo da
economia. O que diferencia o homem do resto dos seres vivos é o trabalho humano
que transforma a natureza”.
ä Gráficos:
O gráfico tem por objetivo
tornar mais fácil e rápida a observação dos resultados
a) Identificação:
- na parte superior
a palavra Gráfico seguido do número de ordem de ocorrência no texto (em
algarismos arábicos) e, o título:
- na parte inferior
as fontes citadas, na construção do Gráfico, e notas eventuais. (NBR 14724,
2001, p.6)
Gráfico
1 – Evolução da população por região do País,
2001
Fonte: 2001, Quadro de
evolução da população.
População Referencia (edição
em folheto), Brasil, 2001.
Se forem utilizados Gráficos
reproduzidos de outros elementos e, não houver menção ao autor, torna-se
necessária a prévia autorização deste.
ä Quadros:
Os
quadros comportam dados explicativos que possam ser agrupados de forma a serem
mais bem visualizados pelo leitor. Seguem a mesma normatização das tabelas
quanto à seqüência cronológica de numeração.
Exemplo: Quadro 2. Barreiras à atividade física,
auto-relatadas no estado de São Paulo.
Cidades
pequenas do interior do estado
|
Região
metropolitana da capital
|
Falta de equipamento
|
Falta de equipamento
|
Necessidade de repouso
|
Falta de tempo
|
Falta de local apropriado
|
Falta de conhecimento
|
Falta de clima adequado
|
Medo de lesão
|
Falta de habilidade
|
Necessidade de repouso
|
Fonte: ANDRADE et al. (1999).
a) Identificação:
- na parte superior a palavra Quadro
seguido do número de ordem de ocorrência no texto ( em algarismos arábicos) e,
o título;
- na parte inferior as fontes citadas, na
construção do Quadro, e notas eventuais. (NBR 14724, 2001, p.6)
ä Ilustrações:
As ilustrações são definidas
como: “Elementos demonstrativos de síntese que constituem unidade autônoma e
explicam ou complementam visualmente o texto.” (NBR 14724. 2001, p.5).
As ilustrações são compostas
pelos seguintes tipos de figuras: quadros, lâminas, plantas, fotografias,
gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros.
Todas as
ilustrações devem ser identificadas com o número de ordem de ocorrência no
texto (em algarismos arábicos) e, o título na parte superior, bem com as fontes
citadas na parte inferior.
REFERÊNCIAS:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: 2000. São Paulo: ABNT, 2000.
______. NBR 6027:
sumário e apresentação. Rio de Janeiro, maio/2003. 1p.
______. NBR 6028:
resumo e apresentação. Rio de Janeiro, novembro/2003. 1p.
______. NBR 6034:
preparação de índice de publicação. Rio de Janeiro, 1989. 2p.
______. NBR 10520:
apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 4p.
______. NBR 10522:
abreviação na descrição bibliográfica. Rio de Janeiro, outubro/1998.
______. NBR 14724: informação
e documentação, trabalhos acadêmicos, apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 3p.
BARUFFI, Helder. Metodologia da
pesquisa: manual para a elaboração da monografia. 4ª ed. Dourados: Hbedit,
2004.
CURTY, M. G.; CRUZ, A. da C. Apresentação
de trabalho científicos. Maringá: Dental Press Editora, 2000.
FERREIRA, Eliane F. C. e LIMA,
Terezinha Bazé. A Pesquisa: da teoria à prática. Dourados: UNIGRAN,
2004.
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR
DA FUNLEC. Manual de Trabalho de Conclusão de Curso. Campo Grande, 2004.
INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO
SUPERIOR DE ITUMBIARA. Manual de metodologia científica: uma orientação
para trabalhos acadêmicos. 2. ed. Atual. Itumbiara: GO, 2004.
LIMA, Terezinha Bazé de. Manual
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MATTAR NETO, J. A. Metodologia
científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002.
NAHUZ, Cecília dos Santos e
FERREIRA, Lusimar Silva. Manual para normalização de monografias. 3 ed.
rev. atual. e ampl. – São Luís, 2002
SANTOS, J. A.; PARRA FILHO, D.
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SEVERINO, A. J. Metodologia
do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2004.